O verdadeiro perdão!


“Espíritas, não esqueçais nunca que, tanto por palavras como por atos, o perdão das injúrias não deve ser uma expressão vazia. Pois que vos dizeis espíritas, sede-o. esquecei o mal que vos tenham feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis fazer.” Quantos males nesse mundo não poderiam ser evitados com o perdão?
Por quais razões é ainda a criatura humana tão inflexível, e se deixa envenenar pelos ódios?
Centralizamos em nós mesmos a importância de tudo e não percebemos o sentido coletivo da nossa existência. È sempre o eu, o meu, para mim, comigo, em mim, ou seja, o egoísmo, o egocentrismo. “Perdoai, empregai a indulgência, sede caridosos, generosos, e até mesmo pródigos no vosso amor, porque o Senhor vos dará; curvai-vos, que o Senhor vos levantará; humilhai-vos, que o Senhor vos assentará em lugar de destaque.” O verdadeiro Espírita não é o que crê nas manifestações, mas aquele que faz bom proveito do ensinamento dado pelos Espíritos. Nada adianta acreditar se a crença não faz com que se dê um passo adiante no caminho do progresso e que não o faça melhor para com o próximo.
O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que têm como contra veneno: a caridade e a humildade. Nas suas aflições, olhe abaixo de você e não acima; pense naqueles que sofrem ainda mais que você. O orvalho num lírio alvo é diamante celeste, mas, na poeira da estrada, é gota lamacenta.
Não te esqueças desta verdade simples e clara da Natureza.
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